Os 50 Países Mais Perigosos para Cristãos em 2025: América Latina em Foco.

A organização evangélica Portas Abertas publicou recentemente sua Lista Mundial de Perseguição 2025, destacando os 50 países onde a vida de cristãos está sob maior ameaça. A lista evidencia que, em muitos lugares, seguir a fé cristã pode custar a vida. Este ano, quatro países latino-americanos aparecem entre os primeiros 50: Cuba (26ª posição), Nicarágua (30ª posição), México (31ª posição) e Colômbia (46ª posição).

Contexto Global e Metodologia

Os dados foram coletados entre 1º de outubro de 2023 e 30 de setembro de 2024, considerando critérios como pressão sobre cristãos em diferentes esferas da vida e a violência enfrentada por eles. A pesquisa leva em conta ataques a igrejas, prisões arbitrárias, assassinatos e hostilidade de governos, comunidades e grupos extremistas.

A Realidade na América Latina

Embora a perseguição religiosa seja mais frequentemente associada a regiões como o Oriente Médio e a África, a presença de quatro países latino-americanos na lista revela que a liberdade religiosa também enfrenta desafios graves no Ocidente.

Cuba (26ª posição): O regime cubano é conhecido por restringir atividades religiosas que não se alinhem ao controle estatal. Cristãos enfrentam vigilância, detenções arbitrárias e repressão a atividades eclesiásticas.

Nicarágua (30ª posição): A repressão liderada pelo governo de Daniel Ortega atingiu também as comunidades cristãs. Igrejas são fechadas, líderes religiosos são perseguidos, e há crescente hostilidade contra cristãos que se posicionam contra o regime.

México (31ª posição): O país enfrenta desafios complexos devido ao envolvimento de grupos criminosos e narcotraficantes que veem líderes religiosos como ameaças por denunciarem suas atividades. Além disso, em algumas comunidades indígenas, a conversão ao cristianismo pode resultar em exclusão social e até violência.

Colômbia (46ª posição): Em zonas rurais controladas por grupos armados, cristãos são alvo por se oporem à violência e ao tráfico de drogas. Igrejas que defendem os direitos humanos são frequentemente intimidadas.

Um Chamado à Reflexão

A presença desses países na Lista Mundial de Perseguição desafia as democracias da região a reavaliar suas políticas sobre liberdade religiosa. Além disso, expõe a complexa interseção entre questões políticas, sociais e religiosas.

Organizações como a Portas Abertas têm alertado para a necessidade de maior conscientização e apoio às comunidades cristãs em situações de vulnerabilidade. A perseguição religiosa não é apenas uma violação de direitos humanos, mas também um sintoma de problemas mais amplos, como intolerância e autoritarismo.

Mobilização Internacional

A Lista Mundial de Perseguição não apenas denuncia, mas também busca engajar comunidades globais na luta pela liberdade de crença. Em um mundo cada vez mais conectado, a solidariedade transcende fronteiras, mostrando que a fé, quando perseguida, é um desafio a todos que defendem os direitos humanos.


Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem