MEC e SEMED - Peritoró fica pra trás em ensino remoto - Aulas não voltarão em 2021.


Peritoró fica pra trás em ensino remoto. Com aulas suspensas há mais de 06 meses, sistema de gestão educacional de Peritoró ainda encontra enormes dificuldades para promover o ensino remoto na educação pública. 

Várias cidades maranhenses já deram importantes passos com o ensino remoto, implantando plataformas de ensino e ampliando a rede de acesso a internet para estudantes, porém, Peritoró, que coleciona baixos rendimentos educacionais, segue sem apresentar planejamentos concretos para minimizar o problema educacional. De acordo com as recomendações do MEC, o ensino presencial não retornará em 2021, situação que coloca Peritoró em situação de risco no processo de ensino aprendizagem.

Materia divulgada pelo Jornalista Luis Cardoso

A medida vem do Conselho Nacional de Educação (CNE) que aprovou a validade do ensino remoto até dezembro de 2021. Após 6 meses de suspensão das aulas presenciais em todas as esferas administrativas pela pandemia do coronavírus, agora a suspensão poderá se estender até 2021.

As diretrizes valem para todas as redes do país, desde a educação básica até o ensino superior, sejam elas públicas, privadas ou comunitárias. No entanto, elas não são obrigatórias. O texto ainda deverá ser homologado pelo Ministério da Educação (MEC) e, depois, as redes poderão aderir ou não à proposta.

O texto aprovado também torna possível: que estados e municípios optem pela fusão dos anos letivos de 2020 e 2021 por meio da adoção de um continuum curricular de dois anos, na educação básica um ano letivo “suplementar” para estudantes do 3º ano do ensino médio

Avaliação

O documento flexibiliza a aprovação escolar ao permitir a “redefinição de critérios de avaliação” para a “promoção” do estudante.

Recomenda também uma “especial atenção” à aprovação de estudantes dos anos finais do ensino fundamental (5° ao 9º ano). Essa etapa de ensino registra alto índice de reprovação e abandono escolar.

O texto também destaca a possibilidade de um “continuum” curricular entre 2020 e 2021 para “evitar o aumento da reprovação do final do ano letivo de 2020” – ou seja, os dois anos letivos viram um só.

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O texto fala no “reordenamento curricular do que restar do ano letivo de 2020 e o do ano letivo seguinte, pode ser reprogramado, aumentando-se os dias letivos e a carga horária do ano letivo de 2021 para cumprir, de modo contínuo, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos no ano letivo anterior”.

A educação infantil está dispensada da “obrigatoriedade de observância do mínimo de dias de trabalho educacional e do cumprimento da carga horaria mínima anual previstos” e no “Ensino Fundamental e no Ensino Médio, da obrigatoriedade de observância do mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, desde que cumprida a carga horária mínima anual”, afirma o documento.

Ensino remoto 

Quando questionado sobre o papel do MEC durante a pandemia e as limitações para boa parte dos estudantes em ter acesso ao ensino remoto, o ministro afirmou em entrevista recente ao jornal “O Estado de S.Paulo” que as desigualdades foram apenas evidenciadas nesse período do coronavírus, mas não foram criadas agora.

“Não foi um problema criado por nós. A sociedade brasileira é desigual e não é agora que a gente, por meio do MEC, que vamos conseguir deixar todos iguais.”

Os casos de alunos que não têm internet, computador ou celular em casa para acompanhar aulas on-line devem ser resolvidos pelos estados e municípios, segundo Ribeiro. 

Em outra entrevista, Ribeiro admitiu que o apoio do governo aos estudantes de baixa renda se conectarem à internet durante a pandemia chegou tarde. “A gente demorou um pouquinho mais do que aparentemente seria o razoável”, afirmou ele, em meados de agosto.

Fonte: Blog do Luis Cardoso.
Referencias: Foto: portal do municipio


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