REFLEXÃO - Ataques contra o Papa Francisco!

O objetivo dessa materia é mostrar, com documentos, que há muitas inverdades sobre o Papa. Indicamos aqui um resumo do que foi dito, bem como as fontes para que possam ler as informações na íntegra:


O PAPA FRANCISCO NÃO ROMPEU COM O PASSADO DA IGREJA
Ele mantém forte condenação do aborto, eutanásia, casamento de pessoas do mesmo sexo, ideologia de gênero, defende o embrião humano de manipulações, etc.
1.1- PAPA FRANCISCO: O ABORTO É UM CRIME HEDIONDO
VATICANO, 11 Abr. 14 (ACI) .- O Papa Francisco dirigiu esta sexta-feira um discurso a 470 membros do Movimento pela Vida Italiano, no qual reiterou que o direito à vida não está subordinado a nenhuma ideologia e exortou a proteger as crianças –nascidos e não nascidos-, assim como os idosos contra a cultura do descarte, que é uma consequência do divórcio entre economia e moral.
”A vida humana é sagrada e inviolável. Todo direito civil se assenta no reconhecimento do primeiro e fundamental dos direitos, o direito à vida, que não está subordinado a condição alguma, nem qualitativa, nem econômica, muito menos ideológica”, expressou o Papa.
1.2- SOBRE O CELIBATO DOS PADRES
Ele disse: “Há padres católicos casados nos ritos orientais. O celibato não é um dogma de fé, é uma regra de vida, que eu aprecio muito e creio que seja um dom para a Igreja. Não sendo um dogma de fé, há sempre uma porta aberta.”
1.3-SOBRE O CASAMENTO GAY
Vaticano (07 de janeiro de 2014)-  O Papa Francisco está “chocado” com um projeto de lei que permitirá aos casais homossexuais malteses a adotarem crianças. Por isso, incentivou o Bispo auxiliar de Malta, Dom Charles Scicluna, a expressar-se contrário ao projeto no debate sobre o tema no país.
“Não sejamos ingênuos: não se  trata de uma simples luta política. Pretende-se a destruição do Plano de Deus. É uma jogada do pai da mentira para confundir e enganar os filhos de Deus” (Revista Veja, n. 2313 – 20/03/2013, pg. 71)

1.4- BENTO XVI: EXISTE CONTINUIDADE ENTRE O MEU PONTIFICADO E O DO PAPA FRANCISCO
VATICANO, 12 Mar. 18 / 05:00 pm (ACI).- O Papa Emérito Bento XVI afirmou em uma carta pessoal que existe uma continuidade entre seu pontificado e o pontificado do Papa Francisco, mesmo com diferenças de estilo e temperamento.
Bento XVI dirigiu esta carta ao Prefeito da Secretaria para as Comunicações, Mons. Dario Viganò, por ocasião da apresentação da coletânea “A Teologia do Papa Francisco”, da Livraria Editora Vaticana (LEV).
“Aplaudo esta iniciativa que se opõe e reage ao preconceito tolo segundo o qual o Papa Francisco seria apenas um homem prático desprovido de uma particular formação teológica ou filosófica, enquanto eu seria unicamente um teórico da teologia que teria pouco entendido a vida concreta de um cristão hoje”, assinalou.

1.5- PAPA FRANCISCO CONTRA O LIVRE-EXAME PROTESTANTE DAS ESCRITURAS SAGRADAS
“Porque tudo o que se refere à interpretação da Sagrada Escritura está submetido, em última instância, à Igreja, que tem o mandato e o ministério divino de conservar e de interpretar a palavra de Deus. […] A interpretação das Sagradas Escrituras não pode ser somente um trabalho científico individual, mas sempre deve ser confrontada, inserida e autenticada com a tradição viva da Igreja. Esta norma é decisiva para precisar a relação correta e recíproca entre a exegese e o Magistério da Igreja. Os textos inspirados por Deus foram confiados à Comunidade dos crentes, à Igreja de Cristo, para alimentar a fé e guiar a vida da caridade” – Papa Francisco, obviamente repetindo a Doutrina Católica tradicional sobre o assunto, in Papa Francesco alla Pontificia Commissione Biblica, 12 aprile 2013.

1.6 – FIDELIDADE AO CONCÍLIO VATICANO II
Cidade do Vaticano, 16 abr 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco disse hoje que há “resistência” na Igreja à ação do Espírito Santo e que alguns querem “voltar atrás” em relação ao Concílio Vaticano II (1962-1965), última e maior reunião mundial de bispos católicos.
“Não queremos mudar: Mais: há vozes que querem voltar atrás”, declarou, na homilia da missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta, a sua residência no Vaticano.
Segundo o Papa argentino, o Concílio foi uma “bela obra do Espírito”, mas 50 anos depois é preciso que a Igreja se questione.
“Fizemos tudo o que nos disse o Espírito Santo no Concílio, naquela continuidade do crescimento da Igreja que ele foi? Não”, precisou.
Francisco sustentou que esse problema deriva do facto de haver pessoas “teimosas” que querem “domesticar” a ação do Espírito.
O Papa declarou que o Espírito Santo “incomoda” e faz a Igreja “seguir em frente”.
“Não colocar resistência ao Espírito Santo: é esta a graça que eu gostaria que todos nós pedíssemos ao Senhor, a docilidade ao Espírito Santo, a esse Espírito que vem até nós e nos faz seguir pela estrada da santidade”, concluiu.
1.7 – CONTRA A “DITADURA DO RELATIVISMO”
Em seu discurso ao Corpo Diplomático O Papa Francisco disse:
“Mas há ainda outra pobreza: é a pobreza espiritual dos nossos dias, que afeta gravemente também os países considerados mais ricos. É aquilo que o meu predecessor, o amado e venerado Bento XVI, chama de a «ditadura do relativismo», que faz que cada um seja medida de si mesmo, colocando em perigo a convivência entre os homens… Não pode haver verdadeira paz, se cada um é a medida de si mesmo, se cada um pode reivindicar sempre e somente os próprios direitos”.
1.8 – IGREJA E ONG
Primeira missa de pontificado: “Se a Igreja não proclamar Jesus, se transformará ‘em uma ONG piedosa, mas não na esposa do Senhor’. Quando os fiéis caminham sem a cruz, edificam sem a cruz e professam sem a cruz, ‘não somos discípulos do Senhor’. Sobre a obrigação de proclamar Jesus, o novo papa afirmou que ‘quem não reza ao Senhor, reza ao diabo, já que quando não se proclama Cristo, se proclama a mundanidade do diabo, do demônio’.
1.9 – SOBRE A FAMÍLIA
“A família é condição necessária para que uma pessoa tome consciência e valor da sua dignidade: na nossa família viemos à vida, fomos aceitos como valiosos para nós mesmos… Sem a família que reconhece a dignidade da pessoa por si mesma, a sociedade não consegue perceber este valor nas situações limítrofes. Somente uma mãe e um pai podem dizer com alegria, com orgulho e responsabilidade: vamos ser pais, concebemos o nosso filho. A ciência olha para isso de fora e faz indagações sobre a pessoa que não nascem do centro: da sua dignidade”; para concluir que “O aborto nunca é uma solução. Temos que escutar, acompanhar e compreender a partir do nosso lugar para salvar as duas vidas: respeitar o ser humano menor e indefeso, adotar medidas que possam preservar a sua vida, permitir o seu nascimento e depois ser criativos na busca de caminhos que o levem ao seu pleno desenvolvimento”.

2– O PAPA NÃO É MARXISTA E NEM COMUNISTA

2.1 – O QUE O PAPA PENSA SOBRE O MARXISMO EM 8 FRASES
“Nunca compartilhei a ideologia marxista, porque ela é falsa, mas conheci muitas pessoas boas que professavam o marxismo.”
“[A preocupação com o pobre] não é uma invenção do comunismo e não deve ser transformada em ideologia, como tem acontecido tantas vezes.”
“Alguns podem achar que é uma novidade [a Igreja cuidar dos pobres], quando, na verdade, é uma preocupação que deriva do Evangelho e que está documentada desde os primeiros séculos do cristianismo. Se eu repetisse algumas passagens das homilias dos Padres da Igreja do segundo ou do terceiro século sobre o tratamento que devemos dar aos pobres, alguns ainda me acusariam de dar uma homilia marxista!”
“As ideologias terminam mal, não servem. Não assumem o povo, por isso pensem no século passado, em que as ideologias terminaram em ditaduras, sempre.”


2.2 – CONDENAÇÃO AO MASSACRE DOS UCRANIANOS POR STALIN
Em 28 de novembro de 2017, o Papa Francisco recordou, no ângelus dominical de 26 de novembro de 2017, aos cerca de 3,5 milhões de vítimas da fome provocada deliberadamente nos campos da Ucrânia pelas políticas do ditador comunista Joseph Stalin, da antiga União Soviética, entre 1932 e 1933, para “coletivizar” fazendas de gado e terras agrícolas. Em mensagem ao povo ucraniano, o Papa Francisco mencionou “a tragédia do Holodomor, a morte por fome provocada pelo regime estalinista que deixou milhões de vítimas. Rezo pela Ucrânia, para que a força da paz possa curar as feridas do passado e promover caminhos de paz”.

3 – O PAPA NÃO É ADEPTO DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
Sandro Magister, famoso jornalista italiano, especializado sobre a Igreja e o Vaticano, em 16 de maio de 2013, em artigo do L´Espresso, disse:
“Em perdurável lua de mel com a opinião pública, o Papa Francisco também ganhou o elogio do mais combativo dos teólogos franciscanos, o brasileiro Leonardo Boff: “Francisco dará uma lição à Igreja. Saímos de um inverno rígido e tenebroso. Com ele vem a primavera”.
Quando há somente três dias de sua elevação ao papado Jorge Mario Bergoglio invocou “uma Igreja pobre e para os pobres”, parecia uma coisa feita à sua anexação às fileiras dos revolucionários. Na realidade, há um abismo entre a visão dos teólogos latino-americanos da libertação e a visão deste Papa argentino.

Bergoglio não é um prolífico autor de livros, mas o que deixou por escrito é suficiente e permite entender o que tem em mente com seu insistente misturar-se com o “povo”. Ele conhece bem a teologia da libertação, a viu nascer e crescer também entre seus irmãos jesuítas, porém sempre marcou seu desacordo com ela, inclusive ao preço de se encontrar isolado.
Seus teólogos de referência não eram Boff, nem Gutiérrez nem Sobrino, senão o argentino Juan Carlos Scannone [1], também jesuíta e detestado, que havia sido seu professor de grego e que havia elaborado uma teologia, não da libertação senão “do povo”, fundamentada sobre a cultura e a religiosidade da gente comum, em primeiro lugar dos pobres, com sua espiritualidade tradicional e sua sensibilidade pela justiça.
Hoje, com 81 anos de idade, Scannone é considerado o máximo teólogo argentino vivo, enquanto que sobre o que resta da teologia da libertação já em 2005 Bergoglio concluiu seu discurso deste modo: “Com a derrubada do império totalitário do ‘socialismo real’, essas correntes ficaram afundadas no desconcerto, incapazes de um restabelecimento radical e de uma nova criatividade. Sobreviventes por inércias, embora haja ainda hoje quem as proponham anacronicamente”.
Bergoglio deslizou esta sentença condenatória contra a teologia da libertação em um de seus escritos mais reveladores: o prólogo de um livro sobre o futuro da América Latina, o qual tem como autor seu amigo mais íntimo na cúria vaticana, o uruguaio Guzmán Carriquiry Lecour [2], secretário-geral da Pontifícia Comissão para a América Latina, casado, com filhos e netos, o laico de mais alto grau na cúria.
No domingo passado quebrou o pau na Europa a favor da proteção jurídica do embrião. Em Buenos Aires não se esqueçam de sua tenaz oposição contra as leis a favor do aborto livre e dos casamentos “gays”. Na promoção de leis similares em todo o mundo ele vê a ofensiva de “uma concepção imperial da globalização”, a qual “constitui o totalitarismo mais perigoso da pós-modernidade”.
É uma ofensiva que para Bergoglio leva o sinal do Anti-Cristo, como em uma novela que gosta de citar: “Senhor do mundo”, de Robert H. Benson, anglicano convertido ao catolicismo há um século.

Em suas homilias como Papa, a mais que frequente referência ao diabo não é um artifício retórico. Para o Papa Francisco, o diabo é mais real do que nunca, é “o príncipe deste mundo” que Jesus derrotou para sempre, mas que ainda tem liberdade para fazer o mal. Em uma homilia de há alguns dias ele formulou uma advertência: “O diálogo é necessário entre nós, para forjar a paz. Porém, com o príncipe deste mundo não se pode dialogar. Jamais!”.

PARA CONHECER MELHOR O PAPA FRANCISCO
10 FRASES DO SANTO PADRE EM SRI LANKA E NAS FILIPINAS
CIDADE DO VATICANO, 20 de Janeiro de 2015 (Zenit.org) –
  1. “Espero que a cooperação inter-religiosa e ecumênica demostre que os homens e as mulheres não têm que renunciar à sua identidade, seja étnica, seja religiosa, para viver em harmonia com os seus irmãos e irmãs” (Encontro inter-religioso e ecumênico, Colombo, 13 de janeiro de 2015).
  2. “A liberdade religiosa é um direito humano fundamental” (Santa missa e canonização do beato José Vaz, Colombo, 14 de janeiro de 2015).
  3. “Jesus é o único que pode curar feridas abertas e devolver a paz” (Oração mariana no Santuário de Nossa Senhora do Rosário, Sri Lanka, 14 de janeiro de 2015).
  4. “Não se pode provocar, não se pode insultar a fé dos outros, não se pude ridicularizar a fé” (Encontro do Santo Padre com os jornalistas durante o voo para Manila, 15 de janeiro de 2015).
  5. “A reforma das estruturas sociais que perpetuam a pobreza e a exclusão dos pobres exige em primeiro lugar a conversão da mente e do coração” (Encontro com as autoridades e o corpo diplomático, Manila, 16 de janeiro de 2015).
  6. “Os pobres são o coração do Evangelho” (Santa missa com os bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, Manila, 16 de janeiro de 2015).
  7. “Rejeitem a colonização ideológica que destrói a família” (Encontro com as famílias, Manila, 16 de janeiro de 2015).
  8. “Temos um Senhor que é capaz de chorar conosco, que é capaz de nos acompanhar nos momentos mais difíceis da vida” (Homilia do Santo Padre, Tacloban, Filipinas, 17 de janeiro de 2015).
  9. “Para o mundo de hoje, faria bem chorar” (Encontro com os jovens, Manila, 18 de janeiro de 2015).
  10. “Temos que ver cada criança como um presente a ser acolhido, amado e protegido” (Homilia do Santo Padre, Manila, 18 de janeiro de 2015).
Fonte: cleofas

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