Um inimigo latente em Peritoró

      
   
  Você já se questionou sobre quem é o verdadeiro inimigo de Peritoró? Talvez não, mas seria interessante que cada cidadão fizesse esse questionamento diariamente, até o dia do voto. 

   Há um universo de possibilidade que a elite política local cheia de “pré-conceito e interesse” tenta de forma “maquiavélica” impor na população apontando "aquele ou este" como inimigo. Mas não devemos parar nessa opinião. 

  Passamos dos 22 anos de emancipação e não há um só governo que tenha saindo imune de críticas, outros até pior, com problemas insolucionáveis no ministério público.

  Na gestao de Agamenon, por exemplo, testemunhamos o maior "escândalo" com a coisa pública, o município foi entregue aos agiotas, servidores perderam a credibilidade no mercado e o municipio estagnou com recursos bloqueados, tudo em nome da grande sede de poder.


 Nunca na história de Peritoró os peritoroense assumiram o poder como foi na gestão de Agamenon. Foi uma gestão difícil não só para o chefe executivo, mas para toda população. Se alguém os perguntasse quantos processos foram abertos naquela época, você saberia?
   
  Não pretendo nesse texto subtrair a imagem do Médico Agmenon, só escolhi essa gestão porque nela é possível perceber, de forma clara, uma elite local exercendo o poder. Naquela época foram vários processos abertos, da saúde à educação. 

   Se você, que está lendo agora esse texto, fosse um pouquinho mais curioso para saber mais de nossa historia politica, iria perceber que o problema de Peritoró é muito maior do que aparenta ser.

  A primeira verdade que pretendo demostrar nesse texto é esta: O verdadeiro inimigo está  em nossa base politica local, estes apontam para Coroatá, Arari e Formosa,  e esquecem que o poder é exercido por eles, que ocupam as pastas de gestão. 

    A segunda verdade é  que nosso inimigo está aqui, na nossa base cultural. Nosso inimigo é a elite local. Elas estão caducas e o legado que nos deixaram foi o atraso e a decepção social.

  Portanto, precisamos combater esse inimigo vivo e astuto quebrando essa barreira ideológica onde prevalece o interesse pessoal sobre o coletivo.  Esse trabalho deve passar pela escola, comunidades partidárias, religiosos e ONGs através de um formação eleitoral capaz de conduzir os cidadãos a serem cobradores do “bom exemplo” politico. Só através dessa formação podemos, a longo prazo, ter cidadãos conscientes em cobrar de seus políticos de "estimação" uma cidade de verdade.   

Por Ismael Silva,


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